Conheça mais sobre a árvore mulungu da Caatinga

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O mulungu (Erythrina velutina) é simbolicamente conhecida por possuir alto poder de regeneração. Mesmo quando cortada, a árvore de mulungu renasce ainda mais forte e florida.

Ela cresce de 8 a 12 m de altura, tronco e ramos com muitos acúleos, casca lisa, com estrias longitudinais mais claras, ramos esverdeados com fissuras e pontuações mais claras, com sementes em formato de feijão, de cor avermelhada, possui caule espinhoso e folhas grandes.

Suas flores são laranjas vistosas em forma de candelabro. Floresce de julho a setembro quando, nos lugares mais frios e secos, perde todas as folhas. A fauna se aproveita do néctar de suas flores, sendo muito apreciados por periquitos, beija-flores, papagaios e outras aves.
A floração depende do índice de chuvas, suas vagens são marrons e abrigam as sementes. As sementes, por sua vez, são vermelhas ou laranjas e possuem substâncias tóxicas, por isto não devem ser ingeridas.


O Mulungu aprecia climas tropicais e subtropicais e locais úmidos de calor. É intolerante a frio intensos.
Muitas pessoas usam suas folhas em chás, devido à sua propriedade calmante. Os compostos ativos presentes nos extratos da planta são a tetra-hidro-isoquinolina, os alcalóides eritravina e a a-hidroxi-eritravina.

Várias espécies de árvores do género Erythrina são usadas pelos povos indígenas da bacia do Amazonas como plantas medicinais para produção de inseticidas e como veneno para peixes.
A utilização para fins medicinais é em geral feita sob a forma de tintura ou por decocção da casca ou folhas.

Na medicina tradicional brasileira estes preparados são utilizados como sedativo, para acalmar situações de nervosidade excessiva, combater a insónia e, desequilibrios emocionais e ajuda a baixar a pressão sanguínea.

Veja mais:

Mulungu: os benefícios dessa erva medicinal que combate a depressão e o estresse

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