Ele surge para revelar em nós as profundezas do inconsciente, o lado sombrio da nossa alma, ele desperta a voz da nossa intuição, os sussurros que nos direcionam para a imensa realidade que se estende além dos véus de ilusão.

O Corvo é o Totem da magia. Ele plana nos mistérios da noite e na luz do dia com a mesma naturalidade. O Corvo sabe que luz e sombra; dia e noite; visível e invisível são apenas manifestações complementares dentro dos opostos aparentes que não se separam. Quando rompemos com a ilusão conveniente da dualidade, ficamos mais próximos de expandir a consciência rumo à Totalidade. Percebemos que somente a partir da compreensão das sombras podemos nos elevar à pura Luz.

Para os povos nativos norte-americanos, o Corvo é a representação da vacuidade do Grande Mistério. Ele nos ajuda a compreender a maestria do Vazio, a fonte primeira de todas as respostas, o campo de todas as possibilidades. Mergulhando na vacuidade cósmica, podemos acessar novamente os nossos dons infinitos e transcender as limitações da matéria. Nesta esfera de interioridade e silêncio, deixamos o velho morrer e redescobrimos os caminhos que conduzem à essência.

Na mitologia grega o corvo é visto como um mensageiro e uma espécie de servo dos Deuses gregos. Na história grega ele era branco, mas ao receber uma missão do Deus Apolo e não executar como deveria, ele se tornou preto como forma de penalidade.

Já na mitologia nórdica, a simbologia do corvo retrata o companheirismo. Odin possuía 2 corvos, sendo que estes ficavam voando sobre a terra questionando e observando a todos (inclusive os mortos). Ao final do dia retornavam até Odin e contavam exatamente tudo o que tinham visto ou ouvido.

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