Maria tinha em si o Pecado Original?

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Imaculada Conceição

O Pecado Original é o ato de Adão e Eva com a Serpente – que envolve muito mais do que sexo, conforme tantos pensam.

A Igreja Católica Romana, através do Papa Pio IX acrescentou aos seus dogmas mais uma exceção, a Virgem Maria, mãe de Jesus, que teria sido concebida sem o Pecado Original: é o dogma da Imaculada Conceição. Segundo este dogma, a Virgem Maria teria sido preservada desde a sua concepção de toda contaminação do Pecado Original, devido à providência divina, pois ela haveria de ser a Mãe de Jesus Cristo.

O Islamismo afirma que a Virgem Maria não foi tocada por Satanás ao nascer. O Desejo do Homem não a guiava, mas sim o Espírito Santo.

As Igrejas Ortodoxas Orientais afirmam que a Virgem Maria nasceu com o Pecado Original. Entretanto, ela foi preservada, devido à graça divina, de todo e qualquer pecado atual, até ser completamente purificada do Pecado Original quando se deu a encarnação do Verbo durante a Anunciação.

Baseado em tradições apócrifas judaicas e gnósticas, o Pecado Original teria sua origem no fato de Eva ter copulado com a serpente, a qual introduzira nas gerações humanas sua semente, dando origem à posteridade de Caim, a qual contaminou toda a humanidade. Já ensinamos sobre essa religação com o Atemporal fora do Éden, onde a Serpente circula. É como se definisse o Tempo, com a Reta no Nada que sai em Si mesma e define o tabuleiro da percepção.

Quem não crê no Pecado Original, vê no pecado uma espécie de exemplo a não ser seguido, o que faria com que a salvação dependesse exclusivamente do ser humano. Então o pecado não seria congênito nem transmitido, mas seria adquirido por imitação.

O homem nasceria bom e inocente. Agostinho discorda dessa tese e vê nestas doutrinas, que inclui a judaica, a manifestação da presunção humana que erroneamente levaria a supor que a salvação depende apenas de nossa vontade, de nossos próprio atos, escolhas e obras, negando o caráter salvador e redentor de Jesus Cristo. A visão agostiniana do pecado original foi herdada por todo o cristianismo ocidental e está presente em todas as denominações cristãs históricas, católicas ou protestantes.

Israel com sua promessa Terrena e Binária, pode esperar de seus atos suas recompensas (e punições), mas não nós do Paradoxo atemporal, voltados da Morte, que dependemos da Misericórdia de Deus. Neste ponto todos nós Cristãos concordamos. Com exceção de alguns Espíritas, que esperam das Obras em encarnações sua redenção, que não deixa de ter sentido se pensar que em alguma destas linhas ilusórias o Caminho do Verbo será encontrado, e então teu Mérito será reconhecer o Mérito de Cristo em salvar mesmo quem não é perfeito, para que então, Deus não esteja só.

O Pecado Original é a necessidade que a Luz tem de ir ao Escuro para Brilhar. É o Espaço vazio ao redor que a Ordem põe em si mesma para se redescobrir e não deixar de Ser, (- ao esquecer o que descobriu e o porquê de querer descobrir). Luz é Movimento.

O Ponto é: – se Maria tinha em si o Pecado Original, ou não.

Dizer que não, incomoda muitos pois seria elevá-la até Cristo.
Dizer que sim incomoda outros, pois ela gerou Cristo sem Pecado; não poderia ter esse fator genético em si.

Nós da Escola sabemos que, por ser Lilith e Eva, ao mesmo Tempo, ela é Maria, sobre ambas. Então neste ponto atemporal, ela seria o próprio Espírito Santo, por isso chamada, Mãe de Deus.

Para quem olhar binariamente, sentirá isso um absurdo, com razão, pois seria dizer que ela é soberana, até mesmo sobre Pai e Filho, o que quebraria a Reta e faria do Tudo Nada, ao vazar por qualquer canto sem Diâmetro definido.

Para ser Soberana, a Mãe precisa alinhar o Pai e o Filho, percebendo que, na verdade, é alinhada por Eles.

Se negar isso, perde a triangulação linear, sendo só Círculo (ponto) e não Trindade, e portanto, perde a capacidade de expressar-se com a Consciência Espaço-Temporal que é limitação.

Sem Pai e Filho, o Espírito de Tudo torna-se Nada. Por isso, prefere ser Abstratamente Absoluta, deixando a Lógica limitar-se, do que limitar a si mesma no Tudo e não sobrar nem um olho fora de si para ver o que é Ser, retornando assim ao Nada.

Do Momento Fêmea que transborda no absoluto, Deus procura tornar-se varão com uma progressão linear que vence aquele Escuro inicial, e este é o Filho que vence a Morte ao unir dois lados de Si mesmo, criando a Espiral Toroidal Eterna que vocês conhecem.

Jesus voltando da Morte “causada por Adão”, entendia a agonia do vazio da qual Deus protegia o Éden, e por isso, mesmo merecendo a Chave do Mundo que o Demônio oferecia, não aceitou, devolveu a Deus e escolheu encarar a Morte que ele mesmo causara, pois fora ele mesmo quem havia entregado tal Chave ao Desejo, e agora podia recuperá-la para Deus. – A Chave da Escolha, a Chave da Vida.

Deus então o “deixa morrer”, porque agora, diferente de Adão, ele já tinha carimbado seu Espírito na Terra, onde poderia renascer. Ele já tinha Perspectiva.

Quando ele se elevava e lembrava dos Momentos Eternos, tomava suas decisões mais importantes, ainda que ao abaixar-se na Terra sentisse Medo e Dúvidas, pois estava em paralelo à sua Divindade absoluta.

Para ter força e gerar a Paz de Deus, precisa contrastar no oposto gerando Movimento. Isto é juntar Alpha e Ômega, Dia e Noite, Cristo e Anti-Cristo, Céu e Terra em uma nova Era de Harmonia, que só pode existir ao conhecer-se e alinhar-se entre os extremos, que são perspectivas do próprio observador em Movimento. Essa é a definição da própria existência.

Jesus havia acabado de ter o Mundo de todas as formas e não queria mais. Carimbou Os Três Reis soberanos que estão mapeados na Simetria: Orion, fazendo das Três Marias uma só reta.

Em Ciro II, depois, em Alexandre e no terceiro Rei, Júlio César.

Assim, ele vem da união dos Três Reis que alinharam a Trindade da Vida, um para cada Maria: Bruxa, Guerreira e Rainha, estando assim, pronto para Reinar na Morte, reconstruindo a existência como fez. Afinal, sabe fazer dos pontos relativos argumentativos do Triângulo uma só Reta soberana, essa é a Maria Mãe, Binariamente falha e dividida, mas Quanticamente Completa e Soberana ao ponto de dar Luz ao Todo.

Com este ponto puro no Quântico, Cristo pode nascer do Nada alinhado.

Assim, entregou-se ao Escuro, pois a Luz vinha de si, – sua Mãe era o Escuro, e por isso, o Espírito Santo – já que aos Olhos da Reta, esse Escuro é Tudo, e não Nada.

A Chave de criar a Realidade fora pega pela Consciência Messiânica jovem em Adão, através do Desejo, mesmo sem merecer, – mas fora devolvida pela mesma Consciência Messiânica madura, em Cristo, através do Sacrifício, mesmo merecendo.

Com isso, conseguimos entender o porquê de muitos considerarem Maria uma Mulher Santa sem Pecado, e outros focarem no fato de que, sem Cristo, ela não seria nem o Nada.

Tal como todos os Santos, mesmo tendo Espírito Eterno, parte do Corpo Divino, Maria precisa do Messias no Espaço-Tempo para ser Salva, para dar forma a sua própria eternidade.

Há Santos com pecados terríveis, mas que em suas Sombras fizeram sua Luz brilhante.

Com medo de que a adoração de outros nomes fosse contra o foco da redenção que é Cristo, os Protestantes preferem desconsiderar qualquer divindade em Maria, além da Graça de ser Mãe do Messias, porém tão dependente d’ele quanto qualquer um.

Isso não quer dizer que não seja a Mulher amada e eleita por Deus, sendo preparada por Ele para dar Luz a própria Luz, nem que p’ra isso, fizesse de si mesma uma Sombra na Realidade, não tendo a Vida que os Homens davam, mas sendo guiada pelo próprio Deus que está antes e depois d’ela mesma, – através d’ela. – Eis o Espírito.

Trecho retirado do estudo: Maria e os Santos – Protestantes Vs Católicos

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