A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo. Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre regularização do calor corporal.
As reações da aplicação da água são portanto: nervosa; circulatória e térmica.
Em geral, a comunhão com a água para os seres humanos é muito importante. Nos tempos antigos, os nobres descansavam em grandes tanques de água quente, cheios de substâncias aromáticas, ervas e extratos de óleo. Essa é uma grande Terapia de Relaxamento.
Isso nos dá a oportunidade de não só de relaxar, mas também benefício para a pele e corpo como um todo. Preparar um banho de tratamento em casa é muito fácil: só precisa ter alguns ingredientes úteis, tirar um tempo para descansar e cuidar um pouco de si mesmo… e aproveitar ao máximo os benefícios do tratamento com água.
As origens da Hidroterapia
O valor da água na vida é reconhecido praticamente por todas as culturas. Já os médicos egípcios – que eram também sacerdotes, astrônomos e artistas – atribuíam grande importância a diversas medidas de higiene relacionadas com a alimentação, vestuário, ginástica e aplicações hidroterápicas.
A prática da hidroterapia (do grego hydro, “água” e therapeia, “cura”), também é indicada por vestígios de instalações de higiene indianas (2500 a.C.) e dos banhos caldeus.
A noção de que água integra a composição do corpo e do universo ocorre simultaneamente nas civilizações chinesas e indianas e gregas
Em sítios arqueológicos gregos, as construções incluem locais de banhos e há numerosas referências às virtudes curativas da água. Nos cantos homéricos (1000 a.C.) fala-se de ritos de purificação com água, que precediam a entrada no templo de Esculápio (ou Asclépio), o deus grego da medicina. Por volta de 500 a.C., os templos de Asclépio situavam-se perto de fontes e incluíam locais de banho. Píndaro (518-446 a.C.) dizia que “a água é o que de melhor existe”.
Pitágoras (530 a.C.) recomendava a seus discípulos os banhos frios e a dieta vegetariana, juntamente com algumas ervas medicinais e ginástica.
Hipócrates de Quíos (460-377 a.C.) escreveu o importante tratado “On Aeron, águas e lugares”, determina as ações de banhos frios e quentes sobre o corpo e as doenças para as quais é apropriado para uso. Fez amplo uso da hidroterapia, destacando o papel da pele para a desintoxicação do organismo. Muitos procedimentos hidroterápicos fundamentais, como vapores, compressas úmidas com água doce ou salgada, mel ou azeite.
As mulheres dos antigos macedônios banhavam-se com água fria, após o parto, como norma higiênica e de prevenção de hemorragia pós-parto.
Também Heródoto (484-410 aC) descreveu algumas fontes termais e recomenda tomar banho na primavera em banhos quentes e no frio no verão. Também determina a duração do banho em 21 dias consecutivos.
Os escritos de Cícero, César Augusto, Horácio, Plínio e sobretudo de Aulo Cornélio Celso e Galeno mostram como as práticas hidroterápicas (irrigações, ingestão, duchas, banhos), muitas vezes aprendidas com médicos gregos, tornaram-se importantes para os romanos e se desenvolveram através da difusão das termas, os locais destinados aos banhos públicos, e de instalações balneárias.
Os Romanos usavam banhos para tratamento de problemas ortopédicos.
A medicina romana manteve o tratamento com água aquecida/resfriada, que passou a ter ampla utilização. Os banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água dotada de propriedades medicinais; em geral, as manhãs eram reservadas às mulheres, e as tardes destinadas aos homens.
Com a decadência do Império Romano perderam-se os vestígios dessas práticas nos séculos seguintes.
Após o período romano (476 dC) a terapia de banho foi destruída, mas no século XVI foi descoberta novamente. Desde então, tem sido consistentemente aplicado para problemas musculoesqueléticos. Historicamente, é claro que a hidroterapia pertence àquelas disciplinas em que a experiência prática foi precedida pelo conhecimento científico.
Assim, a pesquisa científica concentrou-se principalmente em explicar cientificamente os resultados empíricos anteriores e apoiá-los.
No Brasil, a hidroterapia surgiu como prática da nobreza, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821). Foi durante o século XIX que nasceram e se desenvolveram as práticas termais em espaços institucionalizados pela medicina brasileira.
Tudo começou com a descoberta das análises químicas das águas, ainda na primeira metade do século, e com a edificação de alguns estabelecimentos termais (Caldas do Cubatão, Caxambu e Poços de Caldas) na segunda metade do mesmo século.
No Formulário ou Guia Médico, de Pedro Napoleão Chernoviz (1864) já constava uma série de estâncias hidrominerais do Brasil, com detalhada descrição das propriedades físico-químicas de suas águas e suas indicações médicas para determinadas moléstias e sobre a prática dos banhos de mar no Rio Grande do Sul, onde os primeiros indícios da migração alemã, sem dúvidas, associado a relevância e difusão dos trabalhos de Sebastian Kneipp (Bavaria, 1821 – 1897) e Louis Kuhne (Leipzig 1835 – 1901).
Hidroterapia
Hidroterapia é o uso de água para fins terapêuticos. É dividido em hidroterapia externa e interna. As formas mais comuns de aplicação são: Balneoterapia, beber-terapia e terapia de inalação.
Nos tempos modernos, sabemos os segredos das fontes termais, dos óleos essenciais, das ervas, das cascas.
Podemos simular a construção de um ambiente semelhante à Natureza em nosso banheiro, observando a qualidade da água, de modo a ter um efeito saudável e de reconstrução do corpo, com temas diferentes, alguns preferem relaxamento, calmante, tratamento de desintoxicação , alguns se concentram em musculação e emagrecimento, outros se concentram em óleos aromáticos, terapia herbal pura.
Não importa que tipo de Hidroterapia fazemos, se é um escalda pés ou um ofurô, sairemos satisfeitos mesmo que com a eficácia da música, o cheiro de flores e ervas naturais, incenso, o visual da paisagem, o paladar de alimentos saudáveis, o tátil, como cuidados de massagem e a sensação do coração relaxar. As necessidades básicas desses sentidos agradáveis.
O prazer de estar na água encontra uma saída para a pressão, a exaustão e a confusão do coração, e o corpo, a mente e o espírito podem desfrutar da harmonia e do equilíbrio.
Terapia de banho
Terapia de banho é a imersão de todo o corpo ou parte do corpo em algum material para fins terapêuticos. A terapia de banho pode ser realizada com:
Banhos termais, Irrigação, banheiras, assentos, escovas de banho. Durante a terapia, três tipos de estímulos estão envolvidos: mecânica, térmica e estímulos químicos
• Água fria: A água fria excita fortemente a sensibilidade periférica, e a excitação experimentada é levada, por via centrípeta, até os centros corticais, produzindo diversos reflexos, dos quais para nós os mais interessantes ocorrem na periferia, nos vasos superficiais e nos órgãos subjacentes, na pele.
O sistema nervoso sensitivo, excitado na totalidade das suas ramificações periféricas, é estimulado e melhorado nas suas funções, produzindo, no indivíduo, uma sensação de bem estar, e a pessoa se sente reanimada, alegre disposta para o trabalho. O sistema nervoso recupera o seu tom. Por isso se pode dizer que a água fria é um tônico para o sistema nervoso. A aplicação de água fria ao corpo ao mesmo tempo tônica e sedativa, regulariza as funções nervosas e é indicada na luxação.
• Água morna: Há fortes indicações de que os asiáticos começaram e difundiram a prática em aproximadamente 2400 aC. O Ofurô é um tipo de banheira feita no Japão para o usuário tomar banho com temperatura da água entre os 36 e 40°C. Seu maior benefício é a limpeza de pele e descontração muscular.
No Brasil o clima predominante (tropical) não permite temperaturas tão elevadas, deve-se realizar hidroterapia em torno de 30 °C – 32 °C, para que haja um relaxamento do músculo e aumento de flexibilidade sem lesionar a pele com queimaduras. O banho quente seguido de água fria (contraste) está associado à efeitos vasculares e condicionamentos da hemodinâmica, segundo os naturopatas.
Os banhos quentes causam alterações na frequência cardíaca, recomenda-se apenas banhos mornos, com temperaturas não superiores a 38 ° C e água até a cintura. Todos as toxinas são eliminados através da pele.
Não se pode esquecer que banho com temperatura da água superior a quarenta graus Celsius leva à distribuição do fluxo sanguíneo de vasos sanguíneos profundos e grandes para vasos sanguíneos superficiais e rasos.
Você pode adicionar sal marinho, óleos essenciais, ervas e argila na sua banheira também. Seja especialmente cuidadoso com o óleo, se não for diluído, você pode ser queimado. Primeiro, dissolva o óleo essencial em óleo de coco, açúcar, sal ou leite), em seguida, adicione água. Em seguida, afunde-se lentamente na água da sua banheira. É útil fazer massagem com as mãos ou escova de massagem. No final do banho, levante-se lentamente. Não tome banho após sair da banheira, ou vai lavar os nutrientes do banho terapêutico. Tomar banho sempre, antes de entrar na banheira preparada com os ingredientes.
Veja um pouco sobre cada tratamento abaixo:
• Sal marinho: Talassoterapia é um tratamento com sal marinho, hoje você pode fazer em casa. Para fazer isso, adicione um pouco de sal marinho em uma banheira de hidromassagem e divirta-se. Enquanto a pele absorver micronutrientes benéficos, você vai inalar o cheiro de sal, limpando as vias respiratórias e sonhando com o mar. Sal rosa do himalaia também é muito bem vindo, pela sua quantidade de minerais que o compõe.
• Líquidos de banho: Podemos acrescentar na água vários tipos de substâncias como mel, leites vegetais, chás, glicerina, gel de aloe vera, salsinha ou outras ervas trituradas com água previamente, muitas coisas podem servir para preparar um banho, e assim, receber muitos fluidos de uma só vez. Por exemplo, banho perfumado de jasmim, bergamota, hortelã, lavanda, cipreste e cedro vai acalmar e dormir. Em contraste, banho com notas de laranja, tangerina, melancia, e sândalo ajudará a energizar. Já um banho com leite, mel e canela é revigorante, ativante e hidratante
• Óleos essenciais: O óleo nutre completamente, hidrata e suaviza a pele. Se você adicionar óleo à banheira, eles envolverão a pele com um filme fino e não pegajoso, e então amolecerão. Além disso, a proteção invisível e invisível protege seu corpo por um longo tempo após sair da água. Existem muitos tipos de óleos. Deve-se estudar os benefícios de cada um deles e verificar se é qual você necessita neste momento.
• Ervas (Banho Phyto): com adição de ervas – têm efeito terapêutico, fortalece a imunidade, limpa e restaura o corpo.
As plantas necessárias para o procedimento podem ser adquiridas em lojas de produtos naturais .em qualquer época do ano. Fórmula fácil de usar: 100 gramas das ervas escolhidas, frescas ou seca para cada 3 litros de água.
Pode ferver e despejar depois delicadamente na água quente na banheira.
Ou podemos colocar as próprias ervas na banheira, dependendo do tipo de banheira.
Como você pode ver, faz muito bem ter ervas secas e “coisas” aromáticas em casa. Com a ajuda deles, você pode fazer do banho uma cura mágica e memorável.
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