A menor performista circense da história

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O circo sempre esteve presente na história da humanidade. Apresentações circenses eram comuns em diversas civilizações, desde que se descobriu o apreço das pessoas pelo entretenimento.

Não foi difícil descobrir, também, o fascínio dos expectadores pelo incomum, por aquilo que era diferente e, às vezes, até “assustador”. Foi assim que pessoas como Lucía Zárate acabaram no mundo do circo e dos freak shows, onde pessoa se tornavam atrações.

Nascida em Veracruz, no México, em 1864, Lucía Zárate chamou atenção por seu tamanho exótico — desde criança, ela era pequena demais. Ela foi a primeira pessoa a ser diagnosticada com nanismo primordial tipo II.

Sua história e carreira começaram em 1876, quando, aos 12 anos, ela foi descoberta por Cristino Lobatón, um deputado mexicano. Pensando nos negócios, ele afastou a pequena de sua família e a levou até os Estados Unidos, para a Exposição Universal da Filadélfia.

Naquela época, jornais anunciavam a pequena estatura da mexicana e a tratavam como uma nova atração. Muitos diziam que ela já tinha atingido sua estatura máxima — com incríveis 51 centímetros. E, assim, ela ia chamando atenção por onde passava, quase como um ímã.

A fama veio com rapidez e, logo, Lucía fechou um contrato com um promotor norte-americano que agenciava o mundo do bizarro. Ela, então, passou a ganhar a vida no Barnum & Bailey Circus, ao lado de Francis Joseph Flynn, um anão americano conhecido como General Mite.

A estatura da mexicana e seu incrível carisma transformaram suas performances em um grande negócio e, em pouco tempo, ela ficou conhecida no mundo todo. Em 2010, ela ainda detinha o recorde da adulta mais leve já registrada, no Guinness World Records, pesando 2,1 kg, quando ainda tinha 17 anos.

O fim chegou no dia 15 de janeiro de 1890. O trem do circo onde ela se apresentava ficou preso nas montanhas da Serra Nevada, devido a grande quantidade de neve que barrava o caminho. Pequena e à mercê das baixas temperaturas, Lucía morreu de hipotermia.

Em sua homenagem, a casa onde Lucía morava com a família foi aberta ao público como museu histórico, em 2011. Conhecida como Casa Grande, o museu fica na cidade onde a pequena vedete cresceu: o atual sítio arqueológico Cempoala, em Veracruz.

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