Vídeo importante ao final desta matéria – Explica porque a escola/educação é manipulada.
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Com 3 filhos, “homeschooling” existe na família Brito antes da covid-19
Sem ir à escola, família está à frente da educação dos três filhos, e no Instagram se abre para mostrar o que é o “homeschooling”
Família Brito no Bryce Canyon, Estados Unidos, quando estudaram sedimentação e erosão. Imagem fora de casa mostra que o homeschooling que Raquel defende é um estilo de vida.
Escolhidos pelo homeschooling. O termo em inglês tem sido utilizado para fazer referência ao ensino domiciliar. É assim que Raquel define como a família Brito chegou à decisão de, em vez de mandar as crianças para escola, ensiná-los ali mesmo, dentro de casa. A professora é ela, que também é mãe, é esposa e é mulher. Na missão de desmistificar o homeschooling, ela resolveu abrir a rotina da família e narrá-la passo a passo no Instagram dela, além de compartilhar receitas que demandam tempo zero na cozinha pelo Youtube.
O resultado do aprendizado das crianças pode ser visto nas fotos e vídeos: os olhos curiosos de quem tem sede de aprender. Ana pediu de aniversário para estudar matemática. Daniel, entre todas as aulas, também quis fazer aquarela. A caçulinha Sara acompanhará os irmãos já, já, assim que tiver idade.
Raquel e o filho Daniel estudando. Como mãe educadora, ela defende a regulamentação do homeschooling como um direito da família.
A agenda de Raquel é apertada, com tudo exatamente cronometrado, para dar conta do recado. Os filhos dela são crianças que não foram prejudicadas pela pandemia, isso porque estudam onde se alimentam e também onde dormem, acordam, brincam e vivem em família.
“Eu me considero uma mãe educadora e dona de casa por opção. Eu escolhi ficar em casa e acompanhar a fase principal dos meus filhos: a educação e a formação deles como cidadãos, o caráter e a humanidade deles. Eu optei por isso”, ressalta Raquel Brito, de 34 anos.
Junto do esposo, Raquel afirma que para isso abriu mão de muitos sonhos e adiou outros planos para encaixar o homeschooling na rotina da família. Realidade que já está no quarto ano.
“Não tínhamos o homeschooling em mente, digo que ele que nos escolheu”.
Com três filhos: Daniel, de 11 anos, Ana, de 7, e Sara, de 2, Raquel chegou a colocar as crianças na escola, mas a experiência não agradou.
“Começamos a ter algumas dificuldades com a escola, porque eu cresci em um tipo de educação muito boa, e não estava satisfeita com a educação que meu filho vinha recebendo, nem na parte moral e espiritual, que até é algo que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê, que a criança precisa ter formação integral, inclusive moral e espiritual, além da parte pedagógica”.
Foi assim que ela então assumiu a educação em casa, individualizada para a necessidade de cada filho.
O Lado B chegou até Raquel, inicialmente, pela habilidade de cozinhar refeições em apenas 30 minutos. No seu canal do Youtube, ela compartilha receitas. No entanto, ao conversarmos, descobri que a cozinha vem como consequência do homeschooling e prova como o ensino é interligado, do livro ao prato.
“Fiz um curso de personal organizer para dar conta de tudo em casa: conseguir dar conta do ensino deles, da casa, da roupa, da comida e de ter tempo com eles. Porque eles também precisam brincar”, conta.
Raquel consegue até desenvolver trabalhos voluntários na igreja e fazer freelancer de tradução.
“Como encaixa tudo isso em 24 horas? A gente se organiza”, responde.
Raquel já tem 14 anos de casada, se tornou esposa sem saber cozinhar, mas herdou da mãe um livro e foi para a frente de canais de culinária para aprender.
“Uma coisa é ter que cozinhar todos os dias sem foco no aprendizado, no aprimoramento, você vai fazer isso para a vida toda, e eu escolhei aprender com os meus erros”, diz.
Daniel, de 11 anos, é autodidata em várias disciplinas, e inclusive depois de estudar flauta, aprendeu a tocar piano sozinho.
A mãe considera o cozinhar como arte de servir, de expressar carinho pelo alimento. Depois de aprender a harmonizar sabores, veio a questão do tempo. São três crianças em casa e o homeschooler.
“Tempo é essencial, por mais que a educação seja livre, como por exemplo quando o Daniel ficou interessado em montar uma playlist de músicas que ele gosta do Tchaikovski, compositor de O Quebra Nozes, então nós fomos assistir ao filme, conversamos sobre, discutimos. Aquilo não era aula, mas era algo que a gente fez por prazer, o aprendizado está entronizado em todo o convívio da família, é um estilo de vida”, explica.
Na prática, não existe uma regra de sentar e estudar, mas como todo mundo vive restrito a tarefas e ao tempo, é preciso organização. Toda a rotina foi baseada no horário ideal de levantar, de aprender, e de dormir, para que todos tivessem disposição no dia seguinte. No fim do dia os brinquedos são recolhidos, em seguida as crianças tomam banho, jantam e às 19h30 deitam para às 20h já estar sonhando.
“Foi todo um pensamento voltado para que eles tivessem a quantidade de sono suficiente para poder acordar mais dispostos para render o máximo possível de aprendizado, de ensino formal pela manhã e pelo resto do dia seguir livre”.
Outro hábito da família são as refeições em conjunto, em que todos se sentam à mesa com um objetivo que vai além de só se alimentar.
“São os valores que eu gostaria de passar para os meus filhos, para eles terem na memória. Hoje, fazem questão de ter todas as refeições conosco e um dado que eu trouxe, das pequisas que a gente vem fazendo, é que uma criança aprende a média de mil palavras estando sentado com a família em comparação à mesa de 143 palavras que ela aprende em voz alta, e eu, obviamente como educadora, acredito veemente na leitura em voz alta, mas estar à mesa é uma experiência única”, frisa.
Conteúdo é passado conforme aprendizado das crianças, no tempo delas. Na imagem, Ana fazendo atividade.
Os estudos – Em casa, Daniel e Ana têm o conteúdo ministrado de acordo com o tempo deles.
“Quando eles estão mais avançados com o assunto, avançamos também, quando eles não entendem, a gente fica até entender. Não tem um prazo, é um estilo de vida que onde nós vamos, estamos aprendendo”, conta a mãe educadora.
Um exemplo são as viagens, outra faceta da família Brito. Dois anos atrás, eles fizeram um tour pelos Estados Unidos em um motor home. Visitaram o país de costa a costa passando por cânions, campings, concertos e teatros.
“Onde eles aprenderam do começo ao fim, outra oportunidade que a gente teve foi rodar nove países da Europa aprendendo receitas, o Daniel tinha acabado de estudar sobre vulcões, então visitamos o maior vulcão ativo da Europa, na Itália, e tudo o que ele aprendeu na teoria, confirmamos na prática”, exemplifica.
As viagens são o maior exemplo de como é possível aprender em todos os lugares, e principalmente, conviver com todas as pessoas, independente de classe social.
Por mais que para as crianças o estudo seja livre, para os pais, não é. No homeschooling, pelo menos na casa de Raquel, o estudo por parte dela é integral e começou bem antes de iniciar o homeschooling.
“Você precisa estudar metodologias diferentes, estudar a personalidade dos seus filhos, como eles absorvem melhor o conteúdo, o melhor método para que eles possam aprender aquela matéria, desenvolver aulas, elaborar material. É pesquisa, pesquisa, e pesquisa”, descreve.
Daniel, Sara, o violeiro seu Sebastião e Ana, durante oficina de viola de cocho na Esplanada.
A mãe educadora também precisa ter o feeling de perceber quando um dos filhos não está conseguindo absorver conteúdo, de que forma ela poderia abordar para conseguir o aprendizado. Para isso ela tem apoio de uma vasta comunidade de homeschoolers considerada aberta e receptiva na cooperação.
“Estamos sempre aprendendo, quem faz uma faculdade, pega um diploma e fecha os livros, mas não está disposto a estudar, não entendeu o que é o aprender, o que é a educação”, opina Raquel.
As disciplinas consideradas “formais”, são aplicadas pela manhã. O cronograma seguido pela família Brito é resultado de vários testes, mas que pode ser mudado se houver necessidade.
“Porque nós estamos no nosso tempo, no tempo da criança, para ela aprender no ritmo dela, sem estresse”.
Como cristã, Raquel também faz questão de dizer que é dessa forma que sente Deus trabalhando “muitos frutos” em si, como a paciência.
“No seu ambiente de trabalho às vezes você tem que suportar seu colega, mas vai para casa e tudo ali acaba, mas quando se está em casa, tem que aprender a conviver com o diferente dentro de casa, somos todos uma família, do mesmo sangue, mas cada um é diferente”, pontua.
Raquel fala que precisa, além de ser mãe e educadora, de saber lidar com a personalidade de cada filho, e respeitar as preferências deles. Daniel, por exemplo, faz como extra o curso de aquarela, mas já teve curiosidade em aprender russo e composição musical.
“Nós resolvemos abrir essa oportunidade para ele, depois ele não se interessou mais, então são várias áreas que a gente vai de acordo com a necessidade da criança”.
Na educação dos filhos, o conteúdo pregado pelo MEC não é prioridade, e Raquel questiona muito a grade curricular.
“A escola assim tem grandes desafios, entre eles essa questão do conteúdo. É muito conteúdo e a criança não absorve nada, é como se fosse uma lagoa gigante, eles aprendem muita coisa, absorvem pouco e levam menos ainda para a vida, e uma coisa que aqui a gente sempre está cogitando é trazer o aprendizado para a vida real”.
Daniel e Ana fazendo teatro das sombras sobre uma fábula de Esopo.
Ela diz que não sente preconceito quanto ao homeschooling, e relata que em casa ensina os filhos a amar a todos, em especial aqueles que pensam diferente. Um dos grandes pontos que sempre levantam é quanto à “socialização” das crianças que são educadas em casa versus as que frequentam escola.
“A gente acredita que a criança ela não vive em prisão domiciliar, ela só é educada e ensinada em casa, mas elas socializam, convivem e se comunicam com gente de todas as idades e classes sociais”, explica Raquel.
A socialização tão pregada pelas escolas, na visão da mãe educadora, se restringe à convivência entre pares.
“Na escola as crianças passam a maior parte do dia e do ano convivendo com pares, crianças de sua idade. A socialização do homeschooling é diferente uma vez que as crianças convivem com idosos, bebês, jovens, outras crianças”, diz.
Como é um estilo de vida, Raquel exemplifica que numa simples ida ao mercado a criança aprende a falar com o caixa com a limpeza, se faz um determinado esporte, curso, se tem o convívio com o pessoal do clube, do parque, da igreja.
“Os pais, obviamente preocupados com este aspecto, também providenciam situações em que a criança vá ter este confrontamento social tanto com o diferente, com a pessoa mais velha, mais nova, amizades que têm pela internet. Ocorre todo tipo de troca e experiência que a gente acredita que possa contribuir para o crescimento dele. A socialização é uma consequência, mas não é o foco do homeschooling”, reforça.
Daniel em uma oficina de robótica numa conferência de homeschooling.
A família de Raquel também defende que é em casa que acontece a verdadeira socialização.
“Você discorda do pai, da mãe em algum aspecto, até porque ninguém pensa igual e é obrigado a conviver com o diferente ali, dentro de casa”.
Lógico que os filhos de Raquel são crianças que têm, como todas as outras, suas dificuldades e indisciplinas, mas o que a mãe educadora levanta é que em casa é possível ter um acesso mais pontual e personalizado para cada filho.
“Sei para onde as coisas estão indo, onde quero que elas cheguem e como quero que eles se formem para a vida. Ainda tenho muitas ambições de projeto social, existe muita coisa que eles precisam ser formados, estamos só no começo apenas”.
A maior resistência que a família afirma encontrar contra o homeschooling é das pessoas que não o conhecem.
“Não sabem o que são as famílias educadoras, não sabem o que é o dia a dia, e por isso se opõem encontrando ‘n’ desculpas para dizer que isso não funciona, que não é viável ou que você estará criando filhos ‘doutrinados’, e isso não altera em nada a nossa vida, a nossa opinião e a nossa luta pelo direito da liberdade de educar nossos filhos”.
Na expectativa da aprovação pelo Governo, a família Brito e outras tantas pelo país querem se ver fora do “limbo” jurídico em que se encontram. O que existe atualmente, no campo jurídico, é que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou que o homeschooling não é inconstitucional, mas ainda precisa de regulamentação.
“Determinar limites, e eu entendo perfeitamente esse posicionamento, é totalmente compreensível, precisa de regulamentação, então os pais que já fazem estão esperando esta lei”, defende Raquel.
Existem alguns projetos de lei tanto na Câmara Federal quanto no Senado. Nas esferas estadual e municipal, a mãe educadora cita o exemplo da cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, onde o homechooling foi aprovado.
Em Mato Grosso do Sul ainda não há nenhum projeto em andamento na Assembleia Legislativa. No cenário nacional, Raquel tem sentido que a pandemia voltou os olhares para o homeschooling.
“Muitas famílias, ao receberem os seus filhos em casa e estarem em contato com o material escolar, têm demonstrado insatisfação com o conteúdo, e muitos já me procuraram querendo tirar os filhos da escola. Não é um número expressivo a ponto de fazer as escolas fecharem, de jeito nenhum, somos uma minoria que está crescendo, mas é muito difícil, exige muito trabalho dos pais. Não é qualquer família, existe toda uma organização.
Quando houver, as famílias educadoras acreditam que a regulamentação deve trazer provas anuais ou em determinados períodos com base no conteúdo do MEC para alunos de homeschooling.
“Então aqui já nos preparamos. Ensinamos parte do currículo do MEC e uma parte da pedagogia que nós cremos ser a melhor para a nossa família”.
Da mesma forma que há um mundo a ser desbravado no homeschooling ,também há todo apoio da comunidade homeschooler para preparar os alunos dentro do currículo do Governo Federal.
O que a gente pode ver pelas redes sociais da família Brito é que as crianças têm a curiosidade e a vontade de aprender como um despertador diário.
“Impreterivelmente o que acontece como consequência é que as crianças se tornam autodidatas, elas têm interesse pelas coisas, tem amor pelo aprender, pelo conhecimento e acabam indo buscar aquilo”.
Ana, por exemplo, aprendeu sozinha a tocar ukelele, enquanto Daniel estudou flauta e aprendeu piano por tabela.
“E tudo parte do interesse deles. A Ana que pediu para ter aulas de matemática no aniversário, e aqui usamos o método Singapura, que é o país líder em matemática no mundo. Por que não olhar para o que eles têm a nos ensinar, não é mesmo? E funciona muito bem. Eles amam e têm aula de matemática todos os dias”, finaliza.
Para acompanhar a Família Brito, basta seguir o Instagram e também acompanhar o canal no Youtube de Raquel.
Crianças na Sala São Paulo assistindo a um concerto.
As atividades de casa também incluem aprendizado.
Vídeo importante , *responsável por derrubar diversos canais da EDL, por falar a Verdade. Vídeo explica porque a escola/educação é manipulada.
Obs:*A voz precisou ser alterada por esse motivo.*
Segue vídeo:
https://youtu.be/Nm-v_q13saU
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Educação do futuro concerteza.
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Um sonho pra muitos ainda bem distante, mas o reino está sendo plasmado, Amor e Honra e tudo flui.
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Muito legal, ja linka com a matéria do Rogerio Souza sobre quando um casal está preparado pra ter um filho.
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Grato irmã.
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Grande Raquel, de opinião! Com certeza é de casa que se tem os pilares para enfrentar os dilemas da vida, os valores principais, quando por trás existe Amor e honra! Luz p nós
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Gratidão. Luz p’ra nós!